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Bolsonaro depõe à PF e diz que mandou R$ 2 mi ao filho nos EUA


O ex- presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou à Polícia Federal que deu R$ 2 milhões a seu filho, Eduardo Bolsonaro (PL), nos Estados Unidos. A transferência dos recursos foi feita via Pix.

 

À coluna, ele disse: “O dinheiro é meu e é limpo. O Eduardo está nos EUA com duas crianças pequenas [a filha Geórgia, de 3 anos, e o filho Jair Henrique, de um ano] e eu o ajudei. Fiz para ele um depósito por Pix”. A transferência aconteceu no dia 13 de maio.

 

Além de receber aposentadoria, o ex-presidente pediu no ano passado a seguidores que o ajudassem em uma vaquinha para que ele conseguisse pagar despesas, por exemplo, com advogados. O ex-presidente declara ter arrecadado R$ 17 milhões em depósitos feitos por Pix.

 

O ex-presidente foi ao depoimento acompanhado pelo advogado Paulo da Cunha Bueno.

 

Ele afirmou também ainda à coluna que o filho tem 41 anos e total autonomia sobre seus atos.

 

O fato de Eduardo estar nos EUA para convencer o governo de Donald Trump a aplicar sanções ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, portanto, seria uma iniciativa exclusiva dele, não tendo nada a ver com o ex-presidente.

 

Jair Bolsonaro chegou à Polícia Federal na tarde desta quinta-feira (5), para depor sobre a suposta articulação do filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, para obter sanções contra autoridades brasileiras junto ao governo de Donald Trump.

 

A audiência faz parte do inquérito aberto para esclarecer se o “zero três” atua contra o prosseguimento da ação da tentativa de golpe de Estado, na qual o pai é réu.

 

Na semana passada, o Supremo Tribunal Federal abriu investigação contra o deputado, pelos supostos crimes de coação, obstrução de investigação e abolição violenta do Estado democrático de Direito.

 

O ex-presidente foi intimado a depor por supostamente ser o principal beneficiado pelas condutas de Eduardo, além de possivelmente ser o responsável financeiro pela manutenção do filho em território americano.

 

Eduardo Bolsonaro anunciou no dia 18 de março que se licenciaria do mandato para ficar nos Estados Unidos e articular uma reação internacional ao Supremo. À época, petistas tinham pedido que a corte apreendesse o passaporte dele, o que foi negado.

 

A licença expira em julho —tem prazo de 120 dias

 





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