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Com primeiras-damas do Brasil e da Bahia e ministra da Igualdade Racial, Margareth Menezes visita cozinha solidária em Salvador



Em missão oficial à Bahia, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, visitou, nesta quinta-feira (14), cozinha solidária do Programa Bahia Sem Fome, em Salvador. Ao lado das primeiras-damas do Brasil e da Bahia, Janja Lula da Silva e Tatiana Velloso; da vice primeira-dama do estado, Adriana Rangel, e da titular da Pasta da Igualdade Racial, Anielle Franco, ela conheceu o equipamento no Centro Cultural e Educacional de Desenvolvimento da Cidadania MUS-E Brasil, certificado como Pontão de Cultura pelo MinC.
O Bahia Sem Fome é o programa do Governo do Estado da Bahia que visa assegurar às pessoas em situação de vulnerabilidade social o acesso a alimentos em qualidade e quantidade necessárias, reduzindo os índices de insegurança alimentar e nutricional grave.
A unidade na Organização da Sociedade Civil (OSC) localizada no bairro Boca do Rio faz parte da Rede de Equipamentos Integrados para o Combate à Fome no Estado da Bahia no âmbito do Bahia Sem Fome, por meio do Comida no Prato.
Em seu discurso, a ministra Margareth Menezes enalteceu a importância e o impacto do projeto.
“A gente tem que aplaudir quando o governo tira o Brasil do mapa da fome mais uma vez e faz esse trabalho junto com os estados de construir um país sem fome. No MinC nós temos feito políticas para chegar a todos os lugares, para dar uma nova oportunidade às pessoas na cultura”, comentou.
A primeira-dama, Janja Lula da Silva, que recebeu a medalha Bahia Sem Fome, comentou a respeito da iniciativa. “Quem abre a geladeira e não tem o que cozinhar para seus filhos sabe a importância de projetos como esse e o Brasil Sem Fome. As cozinhas solidárias surgiram a partir da pandemia, então esse é um programa de governo que nasce da experiência que as comunidades tiveram em alimentar as pessoas naquele período. Foram milhões delas se movimentando por outros milhões”, afirmou.
Ela também destacou a presença feminina nos equipamentos. “São as mulheres que realmente e efetivamente tocam essas cozinhas Brasil afora, e eu tenho muita honra de estar ao lado delas nesse momento que o país sai do mapa da fome novamente, e a gente espera que ainda menos pessoas tenham insegurança alimentar. Porque dignidade também é isso”, finalizou Janja.
A ministra da Igualdade Racial enfatizou o significado da ação. “São projetos como esse que aquecem o coração e fazem a gente sentir e entender o tamanho da missão. Eu espero que vocês lembrem desse dia. Primeiro porque a gente aprende com vocês e é uma troca importante. Mas segundo, também, porque a gente tem muito orgulho da nossa raça, da nossa cor, da nossa luta, da nossa resistência. Orgulho de falar que a gente sobrevive a tantas mazelas que fazem para que a gente não permaneça, que a gente não fique aqui”, frisou Anielle.
O coordenador-geral do Bahia Sem Fome, Tiago Pereira, lembrou dos desafios enfrentados para a implementação da iniciativa.
“Uma das opções, dada a gravidade da situação, foi a parceria com as organizações da sociedade civil. Nós temos uma rede de combate à fome na Bahia em que cozinhas comunitárias e solidárias se integram a essa rede. São 170 OSCs contratadas pelo Estado para atender a um público de mais de 50 mil famílias. É um investimento com recursos do governo do estado de R$ 60 milhões”, declarou.
Também participaram da agenda as secretárias estaduais Neusa Cadore (Política para as Mulheres), Fábya Reis (Desenvolvimento e Assistência Social), Ângela Guimarães (Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais), a Ouvidora da Secretaria da Justiça e Direitos Humanos, Karla Meura, e Mary Claudia, da Secretaria de Relações Institucionais (Serin).
Memorial
Após a visita ao Centro Cultural e Educacional de Desenvolvimento da Cidadania MUS-E Brasil, as ministras, primeiras-damas e vice, estiveram no Memorial Santa Dulce dos Pobres, no Bomfim. Ontem, 13 de agosto, foi celebrado o dia santa. A data diz respeito ao dia em que irmã Dulce recebeu o hábito.
O museu é dedicado à preservação da história e obra de Irmã Dulce em um acervo com mais de 800 peças. O projeto de requalificação do espaço teve apoio da Lei Rouanet.



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