O Ministério da Cultura (MinC) reafirmou seu compromisso com o desenvolvimento regional por meio da economia criativa durante a Plenária Livre A Cultura e as Artes como ferramenta de desenvolvimento para o RS, realizada nesta quinta-feira (14), no Centro Cultural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O evento, promovido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul como parte da programação do Pacto RS 2025 – O Crescimento Sustentável É Agora, reuniu autoridades, gestores e especialistas para discutir estratégias de fortalecimento do setor cultural como vetor de desenvolvimento sustentável no estado.
O secretário-executivo do MinC, Márcio Tavares, destacou os expressivos investimentos realizados pelo governo federal na área cultural nos últimos anos e o potencial transformador da economia criativa para o desenvolvimento regional. “Já aplicamos mais de R$ 16 bilhões em diferentes instrumentos de fomento e financiamento à cultura em dois anos e meio, algo inédito no Brasil”, afirmou durante sua participação no debate.
Ele defendeu ainda a economia criativa como vetor sustentável: ”a economia criativa pode gerar emprego, renda e oportunidade com baixa afetação do meio ambiente e com resultados distribuídos em todo o território”, lembrou.
Diversidade cultural como ativo econômico
A secretária de Economia Criativa do MinC, Claudia Leitão, também presente no evento, reforçou a necessidade de transformar a diversidade cultural brasileira em um importante ativo econômico para o país. “Nós precisamos consumir produtos brasileiros: cinema brasileiro, games brasileiros. Precisamos avançar nesse reconhecimento dessa força de um país que é a biodiversidade cultural”, destacou.
Claudia enfatizou o papel central da cultura nas estratégias de desenvolvimento nacional. “A cultura tem que sentar na mesa do desenvolvimento e precisa qualificar o desenvolvimento brasileiro. Essa diversidade precisa se transformar em ativo econômico”, afirmou a Secretária, acrescentando ser fundamental “falar de cidadania, dignidade, produção e desconcentração de riqueza”. “Essas são tarefas da economia criativa”.
O debate contou também com a participação da diretora do RS Criativo da Secretaria Estadual de Cultura, Juliana Sehn; do vice-reitor da UFRGS, Pedro Costa; e do coordenador do Fórum Democrático da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, Ronaldo Zulke.
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