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Seminário Internacional debaterá Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática — Ministério da Cultura



Entre os dias 17 e 20 de setembro, o Ministério da Cultura (MinC) realizará o Seminário Internacional Culturas Tradicionais e Populares e Justiça Climática: Diálogos Globais, Conhecimentos Locais. A abertura oficial do evento, junto com a Conferência Magna, será em Brasília, às 9h, na Sala Martins Pena, no Teatro Nacional Cláudio Santoro.
Os demais dias da programação serão concentrados na Vila de São Jorge, na Chapada dos Veadeiros (GO), com painéis, rodas de conhecimento e de prosa, oficinas, feiras, exposições e manifestações culturais. O Seminário integra o XXV Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros. Os interessados em participar das atividades deverão se inscrever até 8 de setembro, neste link.
“Teremos um grande encontro sobre a relação entre cultura e justiça climática, garantindo que os povos e comunidades tradicionais sejam protagonistas e possam nos ajudar a trilhar os caminhos mais efetivos para a conquista de mundo sustentável e justo para todos. Um debate essencial para o Brasil, que sediará, em novembro, a COP 30. São os conhecimentos locais contribuindo e comprometidos com o diálogo e a pactuação global”, destacou a secretária de Cidadania e Diversidade Cultural, Márcia Rollemberg.
O Seminário será um espaço para interação com mestras e mestres, gestores públicos e pesquisadores do Brasil e de países como México, Peru, Paraguai, Uganda, Cabo Verde e Austrália. O objetivo é promover um espaço de diálogo e troca de conhecimentos sobre as intersecções entre as culturas tradicionais, a justiça climática e os desafios globais enfrentados na atualidade.
Também será uma oportunidade para a pactuação da Política Nacional para as Culturas Tradicionais e Populares, que está sendo construída pelo Ministério da Cultura, em articulação com outras 18 pastas e ampla participação social.
Para o diretor de Culturas Tradicionais e Populares, Tião Soares, o Seminário internacional é uma chamado para reconhecer que este segmento não é somente o guardião de saberes ancestrais, mas também pilar fundamental na luta pela justiça climática. “Ao debatermos os desafios globais e as contribuições das comunidades que habitam e protegem nossos territórios, estamos lançando as bases para uma política nacional inclusiva que não apenas combate o racismo ambiental, mas também enfrenta as desigualdades sociais. Este encontro é uma oportunidade única para amplificar as vozes daqueles que verdadeiramente defendem o equilíbrio entre a humanidade e a natureza”, concluiu.
O evento é uma realização do MinC, por meio da Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural, em parceria com Instituto Federal do Rio Grande do Norte. Conta com o apoio da Casa Cavaleiro de Jorge, do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e da Caixa Econômica Federal.
A programação completa do evento será divulgada em breve.
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