O avião em que estava o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o deputado federal Jonas Donizette (PSB-SP) teve uma pane em terra na Colômbia, por volta das 5h30 desta sexta (29). A comitiva está na cidade de Cali e aguarda uma nova aeronave para o retorno ao Brasil.
O grupo voltava ao país de viagem ao México. Uma parada na cidade colombiana já estava prevista para abastecimento da aeronave. Quando eles estavam em solo, em vistoria de segurança, foi verificada uma falha no sistema hidráulico do avião e decidido que eles não poderiam seguir o trajeto.
Cerca de 13 quartos foram reservados para as autoridades se hospedarem enquanto esperam uma nova aeronave. Houve tensão no staff que assessora a viagem para que fosse resolvida rapidamente a questão da estadia. Em uma das mensagens, um assessor destacou que Cali é uma cidade perigosa por ser epicentro da ação de cartéis. A mesma pessoa lembrou que, na semana passada, um helicóptero militar foi derrubado e bombas explodiram na região.
No dia 21 deste mês, grupos armados com uso de caminhão-bomba, drones e fuzis fizeram dois ataques no país que deixaram 18 mortos e dezenas de feridos.
Uma outra aeronave da FAB já está a caminho de Cali para buscar a comitiva de brasileiros. O voo de retorno deve decolar da cidade colombiana na tarde desta sexta.
Questionada, a assessoria de Alckmin confirmou a informação. Em nota, disse que o “avião apresentou falhas em uma de suas mangueiras semi-hidráulicas”.
“Embora a aeronave apresentasse condições de seguir em direção ao Brasil, a Força Aérea, como medida de cautela, recomendou que o vice-presidente estendesse sua parada até que outra aeronave fosse deslocada do Brasil para completar a missão.”
Além de Alckmin, dos ministros e do deputado, estavam no avião o embaixador Celso de Tarso, chefe da Assessoria Diplomática da Vice-Presidência da República, e o secretário Daniel Brito, também da assessoria da vice-presidência, o ajudante de ordens de Alckmin, Pedro Lamoso, e o chefe de segurança dele, major Pitrez, a diretora do Departamento de Negociações Internacionais do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviço, Ana Cláudia Takatsu, um coronel e mais seis tripulantes.
O objetivo da comitiva de Alckmin era abrir mercado para produtos brasileiros e ampliar a relação bilateral de comércio com o México.
