A empresária Sabrina de Oliveira Carvalho Cavalcante e o casal Rodrigo Júnior Hoffmann Rosa e Ana Patrícia dos Santos Rosa foram alvos, na manhã de terça-feira (4), da Polícia Federal, em uma investigação sobre crimes financeiros aplicados contra a Caixa Econômica Federal.
Segundo apuração do site Primeira Página, os empresários foram alvo de busca e apreensão durante a Operação Agloe, que apura um prejuízo à instituição financeira superior a R$ 45 milhões.
O grupo operava por meio do desvirtuamento de políticas habitacionais, uso de “laranjas”, triangulação de empréstimos para pagamento de boletos e fraudes na comprovação de renda.
Rodrigo Júnior Hoffmann Rosa e Ana Patrícia dos Santos Rosa são proprietários das empresas Hoffmann & Milani Arquitetura e Engenharia e Hoffmann Construtora e Incorporadora.
Imagens obtidas pela reportagem mostram o momento em que Rodrigo chega à sede da Polícia Federal em Cuiabá, após a deflagração da operação.
O engenheiro civil Rodrigo Júnior possui cerca de 28 mil seguidores no Instagram, e atua como “coach financeiro”, compartilha conteúdos sobre construção de casas, crédito imobiliário e incorporação e oferece cursos on-line focados em estratégias de financiamento de imóveis.
A Operação da PF também investiga a possibilidade de venda de cursos online, por meio das redes sociais, com a divulgação de uma suposta metodologia para obtenção de financiamentos.
Já durante o cumprimento de ordens judiciais na residência da empresária Sabrina de Oliveira, sócia da empresa Cred Carvalho, agentes da Polícia Federal encontraram frascos de medicamentos importados sem procedência, entre eles Decanoato de Nandrolona, Tirzepadina, Cipionato de Testosterona e Lipoless.
Os medicamentos estavam em embalagens para revenda. Diante do flagrante, a empresária foi presa, pagou fiança e foi liberada em seguida.
O esquema investigado
A Polícia Federal apura um esquema de fraude em financiamentos habitacionais, iniciado após a Caixa Econômica Federal detectar inconsistências na documentação de comprovação de renda apresentada por correntistas para contratação de produtos financeiros do segmento habitacional.
Segundo a apuração da PF, os financiamentos passavam pela intermediação de um mesmo responsável técnico e se destinavam à aquisição de terrenos em condomínios fechados, combinados à construção de imóveis residenciais.
A operação tem abrangência nacional, com o cumprimento de 17 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão preventiva em Cuiabá, Barcarena (PA), Luís Eduardo Magalhães (BA) e Brasília.
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