A prisão do policial militar tenente Rennan Albuquerque de Melo, de 34 anos, neste sábado (27), revelou um histórico de violência envolvendo o suspeito.
Em janeiro deste ano, Rennan teria agredido um adolescente de 15 anos no condomínio Antártica, onde o jovem mora com a família. As agressões, conforme apurado à época, começaram enquanto o adolescente brincava na rua com amigos.
À época, uma tia do adolescente disse ao MidiaNews que Rennan saiu para a rua e, ao ver que seu carro, um VW Jetta branco, apresentava um risco na lataria, abordou o adolescente, enforcando-o e exigindo que ele mostrasse quem havia cometido o ato de vandalismo.
“O tempo todo ele ficou segurando na garganta do meu sobrinho e deu um tapa na cara dele”, disse a mulher.
O PM teve mandado de prisão preventiva cumprido pois é acusado de tentar matar um motorista de aplicativo, de 30 anos, durante uma briga de trânsito em Cuiabá no ultimo dia 19.
Periculosidade
Em entrevista, o delegado Caio Albuquerque, titular da Delegacia de Homicídio e Proteção a Pessoa (DHPP), lembrou que o policial já possui antecedente por agressão. Segundo o delegado, esse histórico poderá pesar na análise da Justiça quanto à manutenção da prisão do suspeito.
“Tem esse histórico, mas são outros fatos. Obviamente para a manutenção da prisão antecedentes são verificados, para você verificar a personalidade da pessoa, a periculosidade. Isso obviamente será analisado, mas é um critério da autoridade judiciária”, afirmou Caio Albuquerque.
A tentativa de homicídio que motivou a prisão ocorreu nas proximidades do Shopping Goiabeiras. Conforme a investigação, após um desentendimento no trânsito, o PM teria efetuado disparos contra o motorista de aplicativo, que foi encontrado dentro de um veículo, atingido por tiros.
Rennan Albuquerque foi preso em um condomínio residencial no bairro Ribeirão do Lipa neste sábado. Durante o cumprimento do mandado, os policiais apreenderam três aparelhos celulares, que serão analisados no curso das investigações.
O caso é apurado pela DHPP, que agora trabalha para concluir o inquérito.
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