Início GERAL Abilio critica membros de CPI e cita “sensação meio estranha”

Abilio critica membros de CPI e cita “sensação meio estranha”


O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), criticou publicamente o andamento das investigações da CPI da CS Mobi, questionando o interesse dos vereadores em continuar com a investigação. 

Às vezes eu tenho a sensação de que a CPI não quer continuar investigando. Então é uma sensação meio estranha ali

 

O gestor afirmou ter uma “sensação meio estranha” de que os parlamentares não querem avançar na apuração sobre o contrato do estacionamento rotativo na Capital.

 

Fazem parte da Comissão os vereadores Rafael Ranalli (PL), que é o presidente e autor da CPI, Dilemário Alencar (União Brasil), que é o relator, e Maysa Leão (Republicanos).

 

“Às vezes, tenho a sensação de que a CPI não quer continuar investigando. Então é uma sensação meio estranha ali. Eu percebi uns comentários que a CPI quer encerrar logo, mas eu acho que essa CPI deveria continuar investigando, porque tem muita coisa ainda para ser investigada”, disse Abilio em coletiva nesta segunda-feira (15).

 

“Tem que ouvir as pessoas que participaram da elaboração do contrato, o cara que veio de fora dar o parecer e questionar porque deu parecer favorável, sendo que nem era um servidor do município”, completou.

 

Abilio reforçou que a Comissão tem instrumentos de investigação que o Executivo não possui.

 

“Acho que a CPI tem um poder diferente, do qual nós não temos. Por exemplo, nós, no Executivo, não temos esse poder que a CPI tem. Agora, tem que ver quem tirou vantagem com esse contrato, porque a gestão pública é que não foi”, disse. 

 

A CPI foi aberta em fevereiro e tinha o prazo de 180 dias prorrogáveis. Em julho, a Comissão solicitou mais 180 dias para entregar o relatório final, o que não aconteceu até o momento. 

 

Segundo os vereadores já adiantaram é que o ex-prefeito Emanuel Pinheiro (PSD) será indiciado. Ele havia autorizado a concessionária a utilizar recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) como garantia contratual, o que não é permitido sem o aval da Câmara.

 





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