Início GERAL Abilio diz que prisão é abuso de autoridade e Moraes se tornou...

Abilio diz que prisão é abuso de autoridade e Moraes se tornou suspeito


O prefeito Abilio Brunini (PL) classificou como injusta a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. Segundo ele, a decisão foi um “abuso de autoridade” por parte do ministro, que se torna suspeito para julgar o caso.

 

A escalada desse abuso de autoridade dele faz com que ele perca a mão totalmente dentro do processo

De acordo com Abilio, o abuso ficou claro que até levou mais senadores a assinarem o pedido de impeachment do ministro no Senado Federal, que alcançou as 41 assinaturas necessárias.

 

“A prisão de Bolsonaro foi incorreta, é um abuso de autoridade. Tanto é que já chegou a 41 assinaturas de senadores no pedido de cassação [de Moraes]”, disse o prefeito durante coletiva à imprensa nesta quinta-feira (7).

 

“A escalada desse abuso de autoridade faz com que ele perca a mão totalmente dentro do processo, se torne suspeito em cima do procedimento que ele está adotando, tanto é que aqui no estado de Mato Grosso, por exemplo, os três senadores vieram assinar”, acrescentou. 

 

A prisão domiciliar de Bolsonaro foi determinada por Moraes na segunda-feira (4) e teve reação imediata de apoiadores e aliados do ex-presidente.

 

O ministro argumentou que o ex-presidente tem feito “reiterado descumprimento das medidas cautelares”. O estopim foi uma chamada de vídeo de Bolsonaro na manifestação em Copacabana, no Rio de Janeiro, feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), seu filho.

 

Abilio chamou a decisão de censura e disse que não é possível controlar a aparição em redes sociais de terceiros. Para ele, a medida ficou confusa, que até Moraes teve que explicar se Bolsonaro podia ou não dar entrevistas.

 

“Então a censura é um instrumento legalizado no nosso país? Não foi clara a decisão judicial de Moraes, que depois ele até retratou falando que Bolsonaro poderia dar entrevista sim. Decisões que não são claras, não são explícitas, são facultativas à interpretação”.

 

“Se você publicar uma matéria do Bolsonaro, você não está sendo um terceiro falando sobre ele? Não tem como você impedir um terceiro de filmar a fala dele, não tem como você impedir um terceiro de gravar ligação dele, não tem como você impedir um terceiro de publicar na rede social. Isso é inexequível, não tem como”, encerrou.

 

Vídeo:





FONTE