O prefeito de Cuiabá Abilio Brunini (PL) anunciou, na tarde quinta-feira (4), uma minirreforma administrativa, com fusão de secretarias, que implicará na demissão de 60 servidores comissionados. A medida, segundo ele, resultará em uma economia de aproximadamente R$ 8 milhões.

Acredito que vai chegar a 60 demissões no total, por causa dessas fusões. Acaba reduzindo um contrato, dois, e vai ficando com um contrato só
Entre as modificações, segundo ele, a primeira e mais substancial é quanto a competência da Secretaria de Educação. Pelo projeto, o secretário de Educação Amauri Monge ficará responsável pela gestão financeira (ordenador de despesas) da sua Pasta e das secretarias de Cultura (Johynny Everson) e de Esporte (Jefferson Neves).
“É temporário, não sabemos se isso vai continuar para o ano que vem”, resumiu Abilio.
A segunda modificação é a fusão das secretarias municipais de Turismo, Desenvolvimento Econômico e da Agricultura e Trabalho culminando na criação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo e Agricultura, que será chamada de SDTA.
A terceira mudança é a fusão da secretaria de Mobilidade Urbana com secretaria de Segurança Pública, que já foi aprovada na Câmara de Cuiabá nesta semana.
“As mudanças vêm para o objetivo de dar economicidade, mas também para que essas secretarias não percam as eficiências e os bons resultados que vêm apresentando”, afirmou.
O texto que prevê a fusão das pastas e dá mais atribuições ao secretário de Educação ainda deverá passar pela Câmara.
Economicidade
À imprensa, Abilio revelou que enxugará contratos com o mesmo objeto da remodelação na Secretaria de Educação, Esporte e Cultura.
“A fusão de Esporte, Cultura e Educação apresenta uma economia de R$ 6 milhões apenas em redução de contratos que são redundantes em cada uma das secretarias”, disse.
“Na Secretaria de Segurança Pública e Semob, a gente consegue uma redução de R$ 2 milhões apenas por não montar um novo centro de operações para os vídeo monitoramento da Segurança Pública”, emendou.
Quanto ao corte de cargos, Abilio disse deve reduzir 60 cargos, por conta do corte em contratos.
“Acredito que vai chegar a 60 demissões no total, por causa dessas fusões. Acaba reduzindo um contrato, dois, e vai ficando com um contrato só”, acrescentou.
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