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“Ela lutou até onde teve forças”, diz delegado sobre Heloysa

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O delegado Guilherme Bertoli, responsável pelas investigações da morte da adolescente Heloysa Maria de Alencastro Souza, de 16 anos, afirmou que a jovem teve mãos e pés amarrados porque resistiu aos criminosos. “Ela lutou até onde teve forças”, disse o delegado em entrevista ao canal do YouTube Crime e Mistério S/A, apresentado pelo jornalista Beto Ribeiro.
 

Foi necessário amarrá-la para consumar o crime, porque ela lutou até onde teve forças

Heloysa foi violentamente espancada e morta por asfixia com um cabo USB, dentro de casa, na noite de terça-feira (22), no Bairro Morada do Ouro. Seu corpo foi encontrado enrolado em um lençol, dentro de um poço no Bairro Ribeirão do Lipa, durante a madrugada de quarta-feira (23).
 
Segundo Bertoli, o acusado Gustavo Benedito Júnior Lara de Santana, de 18 anos, declarou em depoimento que, enquanto um de seus comparsas tentava asfixiar a vítima com um cabo, ele tentou sufocá-la com as mãos, já que ela se debatia intensamente.
 
“Por isso precisaram amarrá-la: porque ela estava se debatendo. Tanto que, conforme o laudo pericial, as lesões foram tão severas que os olhos dela não abriam. Ela levou muita pancada, apanhou muito. Foi necessário amarrá-la para consumar o crime, porque ela lutou até onde teve forças”, relatou o delegado.

 
As lesões
 
O laudo de necropsia revelou diversas lesões, especialmente na cabeça, pescoço e tórax da vítima.
 
Na cabeça, os peritos identificaram marcas de pancadas na parte frontal e na lateral esquerda, com acúmulo de sangue sob o couro cabeludo e no músculo da têmpora, além de sinais de uma leve hemorragia interna.
 
No pescoço, havia manchas roxas nos músculos da parte anterior e uma lesão nos vasos sanguíneos das carótidas.
 
O tórax apresentava sinais de trauma, com sangramentos nos músculos e no tecido subcutâneo. Os pulmões estavam pesados, úmidos e com pequenos pontos de sangramento, indicando edema pulmonar.
 
“As múltiplas escoriações, equimoses, sinais de arrasto e contenção revelam o sofrimento intenso e a crueldade imposta à vítima, que foi encontrada amarrada, com vestes rasgadas e sujas”, afirma um trecho do laudo pericial.
 
O caso
 
Benedito Anunciação de Santana, ex-servidor público, é acusado de ter orquestrado o assassinato da enteada Heloysa e da companheira Suellen de Alencastro Arruda, mãe da adolescente. Suellen também foi brutalmente espancada, mas sobreviveu ao ataque.
 
 
A principal linha de investigação da Polícia aponta que o crime foi motivado por ciúmes, após uma briga entre Benedito e Suellen ocorrida horas antes do assassinato.
 
Veja:
 

 
Veja o episódio na íntegra: 
 

 
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