Início GERAL “Jamais vou bater continência ou venerar a bandeira dos EUA”

“Jamais vou bater continência ou venerar a bandeira dos EUA”


O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), criticou duramente o uso da bandeira dos Estados Unidos em atos bolsonaristas realizados no último domingo (7), Dia da Independência do Brasil.

 

Jamais venerarei a bandeira de países que acham que somos submundo, que somos uma raça inferior”

Max afirmou que os EUA tratam o Brasil e os brasileiros como “submundo” e disse que defende apenas “a bandeira verde e amarela”.

 

“Jamais vou bater continência ou venerar a bandeira dos Estados Unidos ou de qualquer outro país. Eu tenho que ter orgulho do País em que vivo, do Estado em que moro. Jamais venerarei a bandeira de países que acham que somos submundo, que somos uma raça inferior”, declarou.

 

“O 7 de Setembro é para nós fortalecermos o patriotismo, a nossa pátria, o nosso Brasil, porque não existe lugar melhor no mundo”, acrescentou.

 

Sem citar nomes, Max Russi também criticou brasileiros que vão ao exterior para falar mal do País, em clara referência a Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está nos Estados Unidos.

 

“Tem gente que sai para fora do País para falar mal do Brasil. Eu, particularmente, acho isso ignorante e tenho pena, porque o que o Brasil tem, outros países não têm”, afirmou.

 

Eduardo Bolsonaro tem sido o principal articulador das sobretaxas impostas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros.

 

Soberania

 

O chamado “tarifaço” de Trump sobre produtos brasileiros reacendeu a discussão sobre a soberania do País em suas decisões. Para Max Russi, o governo brasileiro age corretamente ao não se submeter às exigências estadunidenses.

 

Na carta que anunciou as sobretaxas, Trump afirmou que o Judiciário brasileiro realiza uma “caça às bruxas” contra o ex-presidente.

 

“Somos um povo livre. Precisamos manter isso. Não podemos nos subjulgar ou servir a nenhuma nação. Isso seria dizer: o pobre tem que atender ao rico, porque o rico é rico. […] Não é porque um país tem condições financeiras ou um império bélico e econômico que é melhor que o Brasil”, disse.

 

“Jamais podemos aceitar isso, e eu, como presidente de um poder como a Assembleia Legislativa, jamais irei aceitar”, completou. 

 

Veja:

 





FONTE