O senador Jayme Campos defendeu que o União Brasil tenha um candidato próprio para disputar a eleição de governador em 2026.

O partido tem que ter candidatura própria. Um partido que quer crescer no Estado, independentemente de qualquer coisa, tem que ser protagonista
Na segunda-feira (2), o partido fez a primeira reunião para discutir os rumos para o pleito do próximo ano.
Um dos impasses do grupo é justamente a respeito do nome para governador. Jayme já demonstrou interesse de disputar, porém outros nomes também cogitados, incluindo uma possível coligação para apoiar o vice-governador, Otaviano Pivetta (Republicanos), que é pré-candidato.
“O partido tem que ter candidatura própria. Um partido que quer crescer no Estado, independentemente de qualquer coisa, tem que ser protagonista”, afirmou ele.
“O União Brasil, hoje, indiscutivelmente é um dos maiores partidos do Estado, na medida que tem o maior número de prefeitos, de vereadores. Tem o senador, tem o governador, dois deputados federais, quatro deputados estaduais. Então, o partido tem tudo para lançar candidatura própria”, acrescentou.
O senador ainda criticou a antecipação das articulações políticas que ocorreu em Mato Grosso. Para ele, muitas candidaturas foram lançadas de forma “açodada”, o que culminou nesse entrave no partido.
Para Jayme, o ideal era que essas discussões ocorressem depois, principalmente pelo fato de ainda haver diversas mudanças nas organizações eleitorais, incluindo novas federações e fusões entre siglas.
O União Brasil, inclusive, se uniu ao Progressistas (PP) em uma federação, o que ampliou o leque de opções do grupo para a disputa ao Governo do Estado.
“Então, quando você pergunta qual será o papel da União Brasil? Acho que tem que ser protagonista, independente de quem quer que seja o candidato. Agora, se decisão da maioria for em favor de uma possível coligação, não seria eu o empecilho, muito pelo contrário”, completou.
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