Início GERAL Júlio descarta abertura de CPI: “Ainda não tem fato concreto”

Júlio descarta abertura de CPI: “Ainda não tem fato concreto”


O deputado estadual Júlio Campos (União) descartou no momento a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias de irregularidades na cobrança de empréstimos consignados dos servidores públicos com a empresa Capital Consig.

 

Neste instante ainda não tem um fato concreto, até porque o trabalho do TCE não chegou ainda a nenhuma conclusão final

Segundo o parlamentar, ainda não há um fato concreto para que seja aberta a Comissão, uma vez que o Tribunal de Contas do Estado (TCE), que criou uma mesa técnica para apurar o caso, ainda não apresentou um relatório final.

 

“A CPI é uma prerrogativa do Poder Legislativo, mas é necessário fatos concretos para serem investigados e a assinatura de pelo menos 8 deputados. Neste instante, ainda não tem um fato concreto, até porque o trabalho do TCE ainda não chegou a nenhuma conclusão final”, disse à imprensa nesta semana. 

 

“Eu acredito que daqui uns 15 dias quando o Tribunal de Contas tiver um encaminhamento desse processo para o Legislativo, vamos estudar se cabe ou não uma CPI”, completou.

 

Júlio defendeu também a presença do secretário da Seplag (Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão), Basílio Bezerra, em uma audiência pública convocada pelo deputado Henrique Lopes (PT). Júlio disse não acreditar que o secretário tenha algum envolvimento no caso, mas deveria comparecer para esclarecer a situação.

 

“Com certeza [ele deveria comparecer]. Eu acho que o deputado Henrique Lopes, que foi autor dessa convocação, tem plena condição [de conduzir a audiência]. Quem não deve não teme”. 

 

“Eu não acredito no envolvimento pessoal do secretário Basílio nesse assunto, mas é bom esclarecer à sociedade, porque pode haver servidores da sua área envolvidos em algumas coisas estranhas”, pontuou.

 

Na semana passada, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Max Russi (PSB), também já havia descartado a abertura de CPI, defendendo que o Legislativo participe da apuração que está sendo feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).

 

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