Início GERAL Justiça solta mulher de PM por falta de provas de envolvimento

Justiça solta mulher de PM por falta de provas de envolvimento



A Justiça de Mato Grosso revogou a prisão temporária da farmacêutica Aline Valandro Kounz, presa na manhã desta terça-feira (23), inicialmente investigada por envolvimento na morte da personal trainer Rozeli da Costa Souza Nunes, no último dia 11, em Várzea Grande.

Tendo em vista que a autoridade policial requereu a revogação da prisão, pois até o presente momento não foram colhidos indícios de autoria ou participação no crime

 
A decisão é do juiz Pierro de Faria Mendes, da 1ª Vara Criminal. Ele acolheu o pedido do delegado Bruno Abreu, responsável pela investigação, para revogar a prisão, já que até o momento não há indícios de autoria ou participação no crime.
 
O Ministério Público também concordou com o pedido de revogação. 
 
O juiz plantonista Luís Augusto Veras Gadelha confirmou o mandado de prisão da farmacêutica e determinou que o caso fosse imediatamente enviado à 1ª Vara Criminal, para que lá fossem tomadas as providências legais, incluindo a audiência de custódia da suspeita.

 
Rozeli foi assassinada a tiros dentro do próprio carro no último dia 11, assim que saiu de casa, no bairro Cohab Canelas, em Várzea Grande. Câmeras de segurança registraram dois homens em uma motocicleta atirando contra a vítima.
 
“Sou inocente”
 
Aline prestou depoimento na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá e negou envolvimento no crime: “Sou inocente”. Ela deixou a delegacia escoltada pela Polícia.
 
A farmacêutica é esposa do soldado da Polícia Militar Raylton Duarte Mourão, que confessou ter atirado e matado a personal trainer por uma disputa judicial.
 
Segundo o delegado, o crime foi motivado por uma ação judicial movida por Rozeli contra o casal, cobrando R$ 24,6 mil por danos morais e materiais decorrentes de um acidente de trânsito.
 
O caso é de março deste ano, quando um caminhão-pipa da empresa Reizinho Água Potável, de propriedade do casal, danificou o carro da vítima. Conforme consta nos autos, Rozeli tentou resolver a situação amigavelmente, mas não obteve resposta.
 
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