Início GERAL Líder deposto, filho e novo herdeiro: veja alvos de operação em MT

Líder deposto, filho e novo herdeiro: veja alvos de operação em MT



Oito alvos da Operação Tempo Extra, deflagrada pela Polícia Civil nesta quarta-feira (10), foram identificados, sendo o principal deles o homem apontado como novo líder e “herdeiro” da facção criminosa, Joseph Ibrahim Khargy Junior, único que sofreu mandado de prisão preventiva.
 
Os demais, alvos de mandados de busca e apreensão, são: Paulo Witer Farias Paelo, o W.T, ex-liderança da organização; o filho dele, Paulo Henrycke Prins Paelo;  Emerson Ferreira Lima, conhecido como Gordão; Elvis Elismar de Arruda; Erison Oliveira Silveira; Tayrone Júnior Fernandes de Souza; e Andrew Nicolas Marques dos Santos.
 
Apesar de ter sido alvo de mandado de busca, Emerson foi preso em flagrante após tentar quebrar um celular.
 
Os investigados Paulo Witer, Tayrone Júnior e Andrew Nicolas foram presos em 29 de março de 2024, em Maceió (AL), alvos da Operação Apito Final, deflagrada em 2 de abril, que deu origem à atual investigação.

 
Joseph é acusado de envolvimento com o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, e é apontado pela Polícia como sucessor de Paulo Witer no esquema. Segundo o delegado Rodrigo Azem, ele era do “baixo clero” e ascendeu ao comando três meses após a prisão de Paulo Witer.
 
Apito Final
 
Deflagrada em abril de 2024 pela Polícia Civil, por meio da GCCO/Draco, a Operação Apito Final revelou um esquema de lavagem de dinheiro estimado em mais de R$ 65 milhões. Na ocasião, foram cumpridas 54 ordens judiciais, incluindo o sequestro de 45 veículos e a indisponibilidade de 33 imóveis.
 
A investigação, realizada ao longo de dois anos, apontou que o alvo principal utilizava diversas pessoas — entre amigos, familiares e advogados que atuavam como ‘laranjas’ — para adquirir imóveis, comprar e vender carros e atuar na locação de veículos com o dinheiro das práticas criminosas.
 
Tempo Extra
 
A operação é considerada uma extensão direta da Operação Apito Final, já que os alvos de ambas as operações são praticamente os mesmos, o que reforça a tese de continuidade das atividades criminosas por parte do grupo.
 
A nova ofensiva busca desarticular a organização criminosa, asfixiando financeiramente o grupo, impedindo que ele se reestruture e retome o controle de áreas estratégicas para o tráfico e a lavagem de capitais.
 
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