Início GERAL Max marca 190 anos da AL com discurso de responsabilidade

Max marca 190 anos da AL com discurso de responsabilidade


O plenário Deputado Renê Barbour amanheceu tomado por um clima diferente nesta quarta-feira (6). Era como se o tempo tivesse se sentado junto aos deputados, servidores, ex-parlamentares e convidados para relembrar e, ao mesmo tempo, projetar os próximos passos de uma história que começou há exatos 190 anos. E coube ao presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, deputado Max Russi, dar o tom dessa celebração.

 

Ao iniciar seu discurso, Max falou não apenas como presidente do Parlamento, mas como alguém que compreende o peso e a responsabilidade de fazer parte de uma trajetória tão antiga quanto a própria formação de Mato Grosso. Ele lembrou que a instalação da Assembleia ocorreu em 1835, quando o Brasil ainda era uma monarquia e Mato Grosso era apenas uma província. “Hoje, este Parlamento se veste de memória, de gratidão e de esperança”, afirmou.

 

Com emoção e reverência, o presidente destacou que os primeiros deputados se debruçaram sobre temas que ainda ressoam com força nos dias atuais. Entre eles, a organização da administração pública, a segurança da população, o fomento à agropecuária, o comércio exterior, e até mesmo leis que demonstravam preocupação com os povos indígenas, os escravizados e a preservação do meio ambiente.

 

“Desde os primórdios, havia uma busca pelo equilíbrio entre desenvolvimento e responsabilidade social”, ressaltou Max.

 

Russi também fez questão de lembrar que a Assembleia Legislativa não é apenas feita de passado. É uma instituição viva, que pulsa a cada legislatura, que se reinventa em cada comissão, que ouve e acolhe nas audiências públicas, e que dá voz à população mato-grossense em sua diversidade. Max usou uma frase do Papa Francisco para ilustrar o papel que acredita ser da política: “Pode ser uma das formas mais preciosas de caridade, porque busca o bem comum.”

 

Em um dos momentos mais marcantes do discurso, o presidente fez uma homenagem aos parlamentares que ajudaram a escrever essa história. Nomes como José Fragelli, Renê Barbour, Dante de Oliveira, Sarita Baracat e tantos outros foram lembrados com respeito e gratidão. Ele também destacou a importância dos servidores da Casa, das famílias que confiaram na política e de cada cidadão que encontrou, ali, escuta e representação.

 

Para Max Russi, o aniversário de 190 anos não é só uma data no calendário. É um chamado à memória, à responsabilidade e, sobretudo, à esperança. “Somos herdeiros de uma missão nobre e inacabada. Ainda há muito por fazer por um Mato Grosso mais justo, mais sustentável e mais humano.”

 

No encerramento, ele buscou nas palavras do poeta Manoel de Barros uma forma de traduzir tudo o que aquele momento representava.

 

“O olho vê, a lembrança revê e a imaginação transvê.” Para Max, é exatamente isso que a ALMT precisa continuar fazendo: olhar com clareza para o passado, revisitar os caminhos que já foram trilhados, mas também ousar imaginar e construir novos caminhos, com o povo no centro das decisões e da política.

 

A cerimônia foi mais do que uma comemoração. Foi uma reafirmação do compromisso da Assembleia com a democracia, com a escuta ativa, com a justiça social e com a construção de um Estado onde todos se sintam vistos e representados. E sob a liderança de Max Russi, esse chamado à responsabilidade coletiva encontrou eco, não apenas entre os presentes, mas em toda a história que ainda está por vir.





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