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Médico é formado na Bolívia e foi servidor em cidade de MT

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O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, que confessou ter matado a namorada Ketlhyn Vitória de Souza, de 15, se formou em medicina pela Universidade Cristã da Bolívia, em Santa Cruz de la Sierra. 

Não possui nenhum vínculo profissional com a Prefeitura de Guarantã do Norte

 
Ele concluiu o curso no ano de 2020 e fez a revalidação na Universidade de Brasilia. 
 
Segundo informações do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso, o CRM de Bruno é o 13625-MT, com data de inscrição em 31 de maio de 2022. Ele não tem nenhuma especialidade registrada. 
 
Bruno já atuou na Prefeitura de Guarantã do Norte, cidade em que o crime aconteceu. Após o caso, o Município se manifestou informando que o médico já não faz mais parte do quadro de servidores.

 
“O médico citado nos fatos divulgados, amplamente conhecidos, não possui nenhum vínculo profissional com a Prefeitura de Guarantã do Norte, sendo que, seu último vínculo profissional com o município iniciou e terminou na gestão passada”, diz trecho da nota. 
 
Bruno consta também como terceirizado do Município de Matupá, como médico clínico. O contrato começou em 1º  de março de 2023 e o final da vigência em 28 de agosto do mesmo ano. 
 
As redes sociais de Bruno são privadas ou restritas. No Instagram ele diz ter passado em 1º lugar em um concurso e no Facebook ele se descreve como uma pessoa altruísta, conceituada e intelectual, “com Deus e gratidão no coração”, disse. 
 
Comoção
 
Bruno confessou ser o autor do disparo que matou a namorada na madrugada de sábado (3) em Guarantã do Norte. Ele alegou à Polícia que o tiro foi acidental. 
 
Nas redes sociais, o caso gerou comoção e revolta. “Caso emblemático, o cidadão passou 5, 6, anos cursando Medicina, tem 29 anos, namorava uma menor e ainda por cima fazia exibições com arma de fogo”, diz uma das mensagens. 
 
“Querem vida loca, agora pronto! Povo lindo, futuro todo pela frente. Famílias enlutadas”, dizia outra mensagem. 
 
A Polícia Civil informou que em seu histórico há uma medida protetiva solicitada por uma ex-namorada por violência no âmbito da Lei Maria da Penha. 
 
Versão dele
 
Em quase uma hora de depoimento, Bruno alegou que estava no carro com a vítima, voltando para casa, quando a namorada pediu para dirigir e sentou no colo dele. Os dois, segundo ele, estavam alcoolizados. 
 
Foi nesse momento que ele diz ter pego a arma, pensando estar desmuniciada, quando houve o disparo.
 
Ele socorreu a vítima até o hospital e teria entrado em desespero quando ela morreu.
 
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