O médico Bruno Felisberto do Nascimento Tomiello, de 29 anos, declarou em seu interrogatório que a arma usada para matar a namorada, a adolescente Ketlhyn Vitória de Souza, de 15 anos, foi comprada por R$ 16 mil.
Segundo o delegado de Guarantã do Norte, Waner dos Santos Neves, a arma, uma pistola 9 milímetros, não tinha registro e nem o médico tinha porte para estar armado.
“A arma não tinha registro, ele não tem porte de arma, afirmou que comprou a arma de uma pessoa que ele não soube informar quem é e que pagou uma quantia de R$ 16 mil pela arma, uma pistola 9 milímetros”, disse o delegado em entrevista à TV Verdes Campos Rio Claro.
Bruno teve a sua prisão preventiva mantida por decisão assinada pelo juiz Guilherme Carlos Kotovicza, da Vara Única do Município, durante audiência de custódia realizada no início da tarde desta terça-feira (6).
Bruno está preso no Centro de Detenção Provisório (CDP) do município de Peixoto de Azevedo.
O caso
Bruno confessou ser o autor do disparo que matou a namorada na madrugada de sábado (3) em Guarantã do Norte. Ele alegou à Polícia que o tiro foi acidental.
Bruno alegou que estava no carro com a vítima, voltando para casa, quando a namorada pediu para dirigir e sentou no colo dele. Os dois, segundo ele, estavam alcoolizados.
Foi nesse momento que ele diz ter pego a arma, pensando estar desmuniciada, quando houve o disparo.
Ele socorreu a vítima até o hospital e teria entrado em desespero quando ela morreu.
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