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megashow na praia de Iracema marca encerramento do MICBR+Ibero-América 2025 — Ministério da Cultura



Após cinco dias de intensa movimentação cultural, o MICBR+Ibero-América 2025 encerrou a maior edição de sua histórica cna noite deste domingo (7). Pela segunda noite consecultuva, o Palco Elos, atraiu grande público para a Praia de Iracema, em Fortaleza (CE).
Gabi Amarantus enceerrou a noite de apresentações, com luzes, batidas marcantes e trocas de figurino que hipnotizaram o público. Vanessa da Mata levou a turnê Todas Elas para a praia de Iracema e encantou o público com releituras de Belchior e Tim Maia, garantindo uma coro que se espalhou por toda a areia.
Outra atração da noite, o cantor Otto, levantou o público com clássicos como Ciranda de Maluco e 6 minutos. Ele também usou o palco do Festival para fazer um apelo importante. “Protejam nossas mulheres, nossas mães, filhas e irmãs”. A mensagem se deu poucas horas depois do fim do protesto contra o feminicídio organizado em várias capitais brasileiras, entre elas, Fortaleza.
Já o Palco Aparelhagem exaltou a cultura vibrante do Norte, com as aparelhagens que caracterizam a identidade sonora da região. DJ Bugzinha, O Cheiro do Queijo, Montage e JSOM – A Fênix do Marajó levaram ao público o ritmo pulsante e a energia que definem a cena musical paraense e amazônica.
Apresentado pelo Ministério da Cultura, Enel Distribuição Ceará, Governo do Estado, por meio da Secult Ceará, e Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secultfor, o Festival Elos é realizado via Lei Rouanet. 
Arte circense
Na última atividade do Mercado de Indústrias Criativas do Brasil (MICBR), neste domingo (7) o Centro Cultural Banco do Nordeste foi palco de uma celebração espontânea da arte circense. A atividade, batizada de Lona Circo, reuniu artistas de diversas partes do país em apresentações que reforçaram a diversidade e a resiliência do circo, em uma programação que nasceu do desejo da própria comunidade artística de compartilhar seu trabalho.

Foto: Alicia Pilar/MinC

A iniciativa surgiu de forma orgânica, como explica Fernanda Vidigal, produtora do Festival Mundial de Circo e curadora circense do MICBR. “Nem todos os artistas que estavam participando hoje estavam no showcase na programação oficial do MICBR. Mas vários outros que não estavam nessa programação queriam muito assistir. Então eles me pediram para a gente juntar essas pessoas e fazer uma programação. O Centro Cultural foi super parceiro, e eles se reuniram e montaram, cada um com um número, um pequeno trecho do seu espetáculo”, conta.
O resultado foi um mosaico de linguagens e estéticas. O picadeiro improvisado recebeu desde a palhaçaria clássica do Grupo La Mínima, de São Paulo, até as acrobacias da Companhia Gravita, de Campinas, com seu número de mão a mão, “Incomum”. O artista cearense Neto Holanda apresentou “A Arte de Não Fazer Nada”, uma performance que explora o improviso e a liberdade de estar no palco, enquanto Rapha Santacruz encantou o público com a mágica do seu número “O Matuto”. Artistas como Orlângelo, da companhia Dona Zefinha, e a Escola de Circo de Londrina também compuseram a programação, que demonstrou a riqueza técnica e poética do circo contemporâneo brasileiro.
Fabrício Antenor, gerente de projetos responsável pela produção do MICBR, acompanhou a atividade e destacou a capacidade única do circo de dialogar com todas as artes. “O circo é uma linguagem muito interessante porque reúne todas as outras. Assistindo várias apresentações diferentes, fui remetido a várias memórias da minha infância no circo. Ver essas apresentações trazendo elementos da modernidade, em conexão com o presente, mostra o quanto o circo é atemporal. Além de reunir múltiplas linguagens, ele é completamente atemporal e se reinventa o tempo inteiro. Foi muito bom ver isso e ter a certeza de que o circo jamais irá morrer”, refletiu.
Além do palco aberto, o MICBR+Ibero-América se provou um ambiente fértil para o setor. Fernanda Vidigal avalia que o evento atingiu um novo patamar de maturidade. “As rodadas de negócios foram muito mais consistentes. Vendedores estavam mais preparados e compradores, mais atenciosos. O retorno foi de muito profissionalismo nas apresentações”, afirma. Os painéis também foram um ponto alto, abordando temas urgentes como a diversidade, o mercado e a importância da formação, além de uma oficina sobre a internacionalização de carreiras, consolidando o MICBR como um espaço estratégico para o fortalecimento e a troca no universo circense.
Saiba mais sobre o MICBR+Ibero-América 2025 aqui.

MICBR+Ibero-América
A edição 2025 é uma realização do Ministério da Cultura, correalização da Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), do Governo do Estado do Ceará, por meio da Secult Ceará, e da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secultfor.
Patrocínios e apoios

Foto: Carol Lando/MinC



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