O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o deputado estadual Dilmar Dal’Bosco (União) deve permanecer como líder do Governo na Assembleia Legislativa mesmo que se filie ao PRD.
Ele é nosso líder não por ser do União Brasil, ele é nosso líder pelo trabalho, pela energia que ele desprende dentro da Assembleia
Nesta semana, Dilmar admitiu que há 99% de chances de trocar de partido e migrar para o PRD, sigla presidida em Mato Grosso por Mauro Carvalho, ex-chefe da Casa Civil.
“Ele é nosso líder não por ser do União Brasil, ele é nosso líder pelo trabalho, pela energia que ele desprende dentro da Assembleia, pela forma como ele mergulha nos processos para contribuir no debate dentro do legislativo que é necessário na nossa democracia”, afirmou Mendes à imprensa.
Dilmar adiantou que sua mudança de partido poderia ocorrer ainda este ano, antes da janela partidária em março, caso haja a liberação de Mendes.
No entanto, o deputado disse que ainda não tinha se reunido com o governador para conversar sobre sua saída. O diálogo, segundo ele, será marcado para a semana que vem.
Mendes foi questionado se iria liberá-lo, porém não respondeu a respeito de sua decisão. Ele, no entanto, reiterou que manterá um bom relacionamento com Dilmar independente do seu partido.
“Ele é um líder querido que já está conosco desde o início. Eu tenho um perfil de bastante estabilidade para conduzir as minhas equipes, tem muitas poucas mudanças. Pelo meu perfil, por escolher bem, mudanças são naturais, mas tenho excelentes profissionais. O Dilmar, independentemente de onde ele esteja filiado partidariamente, ele será um amigo e um bom deputado e vou tê-lo na mais alta estima”, disse.
Mesmo sem responder diretamente a respeito da liberação do deputado, Mendes adiantou que não pretende “prender ninguém” ao União Brasil, que agora faz parte da federação com o Progressistas (PP).
“Olha, tem que analisar caso a caso, mas eu não sou um homem de prender ninguém. Eu estou casado porque amo minha esposa, acho que você tem que ficar junto no casamento pela relação de lealdade, cumplicidade, de sentimento e de objetivos. Se isso vale no casamento, vale na vida”, afirmou.
“Você não pode prender um amigo ao seu lado, não pode prender um funcionário ao seu lado. As pessoas têm que estar unidas por propósitos. O que me une a muitas pessoas são os propósitos que nós temos para gerenciar o Estado de Mato Grosso”.
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