Início GERAL Novo vídeo mostra estuprador no mesmo trajeto de mulher morta na UFMT

Novo vídeo mostra estuprador no mesmo trajeto de mulher morta na UFMT



Câmeras de segurança da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) filmaram Reyvan da Silva Carvalho, de 30 anos, preso na última sexta-feira (29), em Cuiabá, pelo estupro e feminicídio de Solange Aparecida Sobrinho, caminhando no campus no dia 23 de julho, 1h30 antes da última vez que a vítima foi vista com vida.
 
Uma outra imagem, capturada às 9h42 do mesmo dia, é possível ver que Reyvan vestia camiseta, jeans e chinelo branco. Ela ainda carregava uma mochila vermelha e preta. Já no vídeo filmado às 14h30, ele aparece caminhando e para ao lado da cafeteria da Faculdade de Engenharia.
 
No registro das câmeras que filmou a vítima, que trajava blusa vermelha, bermuda jeans, uma bandana de cor clara, sandálias e usava uma bolsa, Solange passa pela mesma cafeteria, às 16h. Sete minutos depois, a vítima aparece caminhando pela passagem de terra em direção ao local onde seu corpo foi encontrado na manhã do dia seguinte.
 
O corpo, conforme a investigação, foi localizado por funcionários da UFMT por volta das 7h do dia 24, na antiga associação Master, que atualmente está sem uso, e fica ao lado da Casa do Estudante Universitário (CEU). A bolsa que ela carregava não foi encontrada no local do crime. 

  
De acordo com o laudo pericial oficial, Solange foi estuprada e morta por asfixia devido à esganadura. Em seu pescoço, havia marcas de esquimose. No exame pericial, foi constatada a presença de sêmen nas cavidades vaginal e anal da vítima.
 
Após a extração do DNA dessa amostra, a perícia conseguiu detectado o perfil genético de Rayvan Carvalho, na última semana. Segundo a Polícia, o DNA dele ainda foi compatível amostras encontradas em outras três vítimas de estupros. Um deles sendo de uma mulher grávida de seis meses, e outro de uma vítima que foi morta após o abuso sexual. 
   
Ainda conforme a família, apesar de não ser aluna ou servidora, ela sempre frequentava a UFMT, assim como a Univag (Centro Universitário de Várzea Grande), mas não há informações sobre o motivo pelo qual ela ia aos câmpus. 
 
No dia da prisão do criminoso, que ocorreu nas dependências da universidade, o delegado Bruno Abreu, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa de Cuiabá, disse que Reyvan fazia do campus um “reduto do crime”.
 
O delegado ainda afirmou que não há dúvidas da autoria delitiva do suspeito. “Ele vai negar, acho que porque não entende a prova que nós temos. Prova de DNA é irrefutável e não se discute”. 
 
Veja o vídeo:
 

 
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