O primeiro dia do julgamento da trama golpista de 2022, na Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), foi marcado por duros discursos. O relator, ministro Alexandre de Moraes, afirmou que “a impunidade, a omissão e a covardia não são opções para a pacificação”. Já o procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e de outros sete réus, dizendo que não punir a tentativa de golpe “recrudesce ímpetos de autoritarismo” e põe em risco a vida civilizada.