O judoca Pedro Dantas garantiu no último domingo (15) uma conquista inédita para o esporte mato-grossense: a medalha de ouro nos Jogos Mundiais para Surdos (Deaflympics) 2025, realizados em Tóquio, no Japão. O atleta venceu a final da categoria até 60kg e subiu ao lugar mais alto do pódio após uma campanha impecável.
Desempenho técnico e vitória com autoridade
Dantas dominou todos os combates desde as fases iniciais e não deu chances aos adversários. Com técnica refinada, ritmo intenso e concentração total, o mato-grossense mostrou superioridade em cada duelo, consolidando a vitória na final com autoridade.
A conquista coroou anos de trabalho e dedicação. Representando a Federação de Desporto de Surdos de Mato Grosso (FDSMT) e a Seleção Brasileira, o judoca também contou com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL-MT), que viabilizou parte da preparação para o evento.
Representatividade e orgulho para o Brasil
Pedro Dantas não apenas levou o ouro, mas também reafirmou o protagonismo dos surdoatletas brasileiros em competições internacionais. O ouro em Tóquio reforça a importância da inclusão e do investimento em atletas com deficiência auditiva — que hoje ocupam espaço de destaque em modalidades de alto rendimento.
Deaflympics 2025 bate recorde de participação
Organizado pelo Comitê Internacional de Esportes para Surdos (ICSD), o evento deste ano em Tóquio contou com número recorde de participantes. A medalha de Dantas ganha ainda mais relevância nesse cenário competitivo, colocando Mato Grosso e o Brasil em evidência no judô mundial.
Perguntas e respostas:
Qual foi o segredo do sucesso de Pedro Dantas em Tóquio?
O atleta aliou preparo físico intenso, técnica apurada e força mental para dominar a categoria.
O que essa conquista representa para Mato Grosso?
Mostra que o estado produz atletas de elite também no paradesporto e merece mais investimentos.
De que forma os Deaflympics impactam o esporte inclusivo no Brasil?
Ao dar visibilidade internacional aos surdoatletas, os jogos impulsionam políticas públicas e quebram barreiras no alto rendimento.




