O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou não está a par das discussões a respeito de uma possível federação entre seu partido e o MDB.
Mostra que esse número de partidos é demasiadamente grande
Embora ainda não tenha sido oficialmente envolvido nas tratativas, Pivetta vê as federações como uma tendência no sistema eleitoral brasileiro, diante do excesso de siglas e da fragilidade partidária.
“Não estou conversando com a nacional, só ouvi falar. […] Por que essas federações? Justamente para fortalecer os partidos que se sentirem fracos – apesar dos que estão se unindo não serem lá tão fracos e pequenos assim”, disse.
“Mas mostra que esse número de partidos é demasiadamente grande. E a tendência é o país ir consolidando a democracia e diminuindo o número de partidos já que não tem milagreiro”, completou.
A possível da união das duas siglas pode impactar diretamente o projeto eleitoral de Pivetta, que já anunciou a intenção de disputar o Governo do Estado em 2026, com o apoio do atual governador Mauro Mendes (União).
Com a federação, o comando do bloco no Estado poderá ficar nas mãos do MDB, favorecendo o projeto da deputada Janaina Riva (MDB), que almeja uma vaga ao Senado.
“Vamos avaliar o cenário”
Apesar da possibilidade, Pivetta adotou um tom cauteloso. “Eu penso muito pouco nisso. Caso aconteça a federação devo receber as notícias em tempo, dar minha opinião e avaliar o cenário”, disse.
Pivetta afirmou que presidente nacional do Republicanos, Marcos Pereira, adota um processo criterioso antes de avançar com federações.
“O que sei do presidente Marcos Pereira é que ele primeiro consulta os 44 deputados e, se tiver unanimidade, ele segue com as conversas. Senão, ele já para”.
“Por isso que ele não seguiu com essas conversas com a federação recentemente feita com o PP e União Brasil. Eu acredito que o critério é o mesmo: ele deve ouvir primeiro os deputados para depois ver se segue em frente ou não. Em algum momento, a gente deve ser chamado para isso”, emendou.
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