O vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) afirmou que vê com preocupação o avanço do crime organizado entre os jovens de Mato Grosso.

A educação é o principal segmento que o Estado precisa cuidar para formar nossos jovens para o trabalho, para ter renda, para não serem recrutados
A declaração foi feita após ele ser questionado sobre a foto de estudantes do Liceu Cuiabano fazendo um sinal relacionado às facções ao lado do governador Mauro Mendes (União) e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. O fato ocorreu no último dia 18.
“Cheguei a ver [a foto]. Nos preocupa muito. As facções são inimigas do Estado. Nós estamos combatendo. O programa Tolerância Zero incrementou muito mais ações para combater o crime, especialmente o crime organizado. E infelizmente, no Brasil todo, o estado paralelo se difundiu. Na ausência do Estado Oficial, o estado paralelo cresce”, afirmou.
Além da foto dos alunos fazendo sinal de facção, recentemente outro caso envolvendo menores chocou o Estado, quando um vídeo vazado na internet mostrou adolescentes da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, agredindo uma colega, em uma espécie de “salve”.
No início do mês a Justiça de Mato Grosso determinou a internação das três adolescentes envolvidas na sessão de espancamento.
“Educação”
Pivetta destacou que o Estado já está fazendo sua parte investindo na segurança e equipando a Polícia com equipamentos de alta qualidade.
Além dessas medidas, o vice-governador também mencionou a educação como principal arma contra as facções, já que esses grupos tem buscado menores vulneráveis para levar para o crime.
“Nós não vamos permitir que isso cresça. Nós vamos combater. E também se combate com medidas de longo prazo. A educação é o principal segmento que o Estado precisa cuidar para formar nossos jovens para o trabalho, para ter renda, para não serem recrutados pelo crime organizado”.
“O nosso sentimento é de preocupação, mas também é um sentimento de confiança no futuro, de fé, especialmente nas nossas forças policiais e na nossa capacidade de investir para o Estado impor a lei e a ordem, não permitir que as organizações prosperem”.
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