Início GERAL “PM deve ser acionada para crimes; essa questão foi política”

“PM deve ser acionada para crimes; essa questão foi política”


O vereador Tenente Coronel Dias (Cidadania) criticou a atitude da vice-prefeita Vânia Rosa (Novo) de acionar a Polícia Militar para acompanhá-la durante uma vistoria realizada pelo prefeito Abilio Brunini (PL) na sede da Semob (Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana), no último sábado (9).

 

O policial militar deve ser chamado via 190 para atender crimes, e eu percebi que essa foi uma questão política

Segundo o parlamentar, a PM deve ser acionada para combater crimes, e não para atuar em situações de conflito político.

 

“A polícia não serve para isso. O policial militar deve ser chamado via 190 para atender crimes, e eu percebi que essa foi uma questão política. Já imaginou se toda questão política fosse resolvida chamando o 190?”, questionou em entrevista ao MidiaNews.

 

Durante a vistoria, Vânia chegou à Semob acompanhada de uma advogada e de dois policiais militares, que, após o episódio, registraram um boletim de ocorrência. Militar, Dias saiu em defesa dos PMs, ressaltando que eles não devem ser usados para disputas políticas.

 

“Faço aqui uma observação para que isso não ocorra mais. Nenhum policial militar merece ser usado politicamente. Ele tem que cumprir o seu dever, que é proteger a população. Chamar a guarnição para esse tipo de situação é, no mínimo, desrespeitar os policiais e colocá-los em situação de desconforto”, afirmou.

 

“Não posso chamar a polícia para resolver um problema de ordem pessoal ou política. Não havia necessidade de acionar a PM. Por isso, estou aqui defendendo os policiais militares que foram colocados nessa situação”, completou.

 

Um boletim de ocorrência chegou a ser registrado, mas o prefeito Abilio Brunini afirmou que abrirá uma representação contra o policial que redigiu o documento, pois, segundo ele, não houve ânimos exaltados durante a vistoria, como descrito no registro.

 

Para Dias, as imagens divulgadas mostram que o prefeito estava tranquilo e que a advogada foi quem tensionou a situação. Segundo ele, a crítica não pode recair sobre o policial, que pode ter usado termos de interpretação ambígua, nem sobre a guarnição, já que qualquer descrição poderia gerar questionamentos, como ocorreu.

 

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