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Polícia libera homens vestidos de palhaços detidos em Cuiabá

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O grupo de palhaços detido na tarde de segunda-feira (19) na Praça 8 de Abril, em Cuiabá, por suspeita de estelionato, foi liberado em razão da ausência de provas para prisão em flagrante.
 

A investigação vai seguir normalmente para verificar se, de fato, houve crime por parte dessas pessoas

Apesar da liberação dos suspeitos, o delegado Eduardo Ribeiro, da Delegacia de Estelionato e Outras Fraudes, afirmou que objetos do grupo foram apreendidos para dar continuidade às investigações, que buscam apurar a existência de projetos sociais ligados a eles.
 
O caso ganhou repercussão após cinco pessoas vestidas de palhaço serem conduzidas à Delegacia, sob a acusação de estarem aplicando golpes financeiros em semáforos próximos à praça. 
 
De acordo com a Polícia Civil, os homens alegaram fazer parte de um projeto social que arrecada fundos para a compra de cestas básicas destinadas a entidades assistenciais e a famílias em vulnerabilidade.

 
A abordagem foi realizada pela secretária municipal de Ordem Pública, delegada Juliana Palhares, após supostas vítimas relatarem que, ao aceitarem contribuir por meio de transferências via Pix, os valores cobrados acabavam sendo superiores ao combinado.
 
Segundo o delagdo Eduardo Ribeiro, foi localizado no sistema da Polícia Civil um boletim de ocorrência registrado no último dia 12, relatando que uma pessoa teria sido cobrada de forma indevida. No entanto, a vítima optou por não representar formalmente contra o grupo.
 
“Verificamos no nosso sistema um boletim de ocorrência do dia 12 deste mês. Uma pessoa relatou que o valor acordado para doação era de R$ 100, mas acabaram cobrando R$ 500 na máquina. Eu mesmo liguei para essa vítima, expliquei a situação e informei que os suspeitos estavam detidos, mas ela não quis representar nem comparecer à delegacia para ser ouvida”, afirmou o delegado.
 
Diante da falta de elementos que justificassem a realização da prisão em flagrante, os rapazes foram liberados.
 
Apesar da soltura, o delegado esclareceu que máquinas de cartão, cinco celulares e cinco álbuns fotográficos com imagens das doações foram apreendidos para auxiliar na continuidade das investigações.
 
“O que não conseguimos foi reunir os elementos necessários para lavrar o flagrante. Agora, a investigação vai seguir normalmente para verificar se, de fato, houve crime por parte dessas pessoas”, concluiu o delegado.
 
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