A DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa) de Cuiabá trabalha com a hipótese de que mais de uma pessoa tenha participado do homicídio de Solange Aparecida Sobrinho, de 52 anos. Ela foi encontrada morta em uma edificação abandonada na UFMT (Universidade Federal de Mato Grosso), na manhã de quinta-feira (24).
A informação foi confirmada ao MidiaNews por uma fonte da corporação.
Vídeo obtido pela reportagem mostra a última vez que Solange saiu de casa, às 12h55 de quarta (23). Nas imagens, ela caminha na calçada da Avenida Castelo Branco, na regial central de Várzea Grande, vestida com uma blusa vermelha, bermuda jeans, uma bandana de cor clara, sandálias e uma bolsa estampada.
Conforme apurado pela reportagem, a bolsa de Solange não foi encontrada no local do crime, na antiga associação Master, construção que está atualmente sem uso. O laudo pericial revelou que ela foi morta por asfixia devido à esganadura. Em seu pescoço, havia marcas de esquimose.
Até o momento, foi revelado pela Polícia Civil que o corpo foi localizado por funcionários da UFMT por volta das 7h. A construção abandonada, que fica ao lado da CEU (Casa do Estudante Universitário), é um local conhecido por ser frequentado por usuários de drogas.
Em depoimento aos investigadores, familiares afirmaram que Solange não era usuária de drogas e que não tinha transtornos mentais. Ainda conforme a família, ela sempre frequentava a UFMT, assim como a Univag (Centro Universitário de Várzea Grande). Não há informações sobre o motivo pelo qual ela frequentava o campus.
A Polícia ainda aguarda laudo sobre possível crime de estupro contra Solange, que estava parcialmente despida. O caso segue sendo investigado.
Veja o vídeo: