Início GERAL Saiba nome de clinicas que usavam produto proibido no Brasil

Saiba nome de clinicas que usavam produto proibido no Brasil



Duas clínicas de estética e uma de ambulância foram alvos da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e da Vigilância Sanitária, entre a última quarta-feira (3) e esta sexta-feira (5), em CUiabá. Todas foram interditadas.
 

Foram fiscalizações importantes que resultaram na apreensão de medicamentos vencidos, armazenados de forma inadequada

Segundo a Decon, as fiscalizações encontraram irregularidades graves, incluindo a prática de procedimentos de alto risco, medicamentos vencidos e um consultório médico clandestino.
 
A primeira ação ocorreu na quarta-feira, na Clínica Le Stetyc Avançada, localizada no bairro Jardim Leblon. Durante a fiscalização, foram apreendidos medicamentos vencidos, importados ilegalmente e sem registro na Anvisa. O produto Toskani Silicor (TNK Silicor), cuja comercialização é proibida no Brasil, também foi encontrado no local.
 
Segundo a Polícia, a responsável por uma das clínicas, que não teve seu nome relevado, acumula mais de sete mil seguidores nas redes sociais, oferecendo serviços de harmonização facial e corporal para homens e mulheres. As postagens exibem supostos resultados de aumento de seios e glúteos semelhantes aos de implantes de silicone, mas obtidos exclusivamente por meio da aplicação de substâncias injetáveis.

 
A segundo clínica foi a Jaqueline Mayer Clinic, alvo de inspeção nesta sexta. A ação no local segue em andamento, sob sigilo, e novas informações serão divulgadas em breve pela Polícia.
 
O delegado da Decon, Rogério Ferreira, destacou a gravidade dos fatos.
 
“Foram fiscalizações importantes que resultaram na apreensão de medicamentos vencidos, armazenados de forma inadequada, em empresas que prometiam resultados milagrosos e que lidavam diretamente com a saúde de seus pacientes, porém que com suas ações poderiam trazer grandes malefícios aos consumidores”, afirmou.
 
Ele adiantou que serão instaurados procedimentos investigativos para apurar responsabilidades e eventuais crimes contra a saúde pública.
 
Empresa de ambulância
 
Na quinta-feira, a fiscalização atingiu a empresa Soul Care, de atendimento móvel de urgências, no bairro Quilombo. A empresa, que atuava em eventos e possivelmente em home care, funcionava sem responsável técnico, sem alvará e com veículos irregulares.
 
Foram encontrados medicamentos vencidos, insumos fracionados de forma inadequada e armazenados sem controle de temperatura, além de descarte irregular de objetos perfurocortantes. O cenário mostrou-se ainda mais grave com a descoberta de um consultório médico improvisado no local, com indícios de que consultas clandestinas eram realizadas.
 
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