O secretário municipal de Educação de Cuiabá, Amauri Monge, que agora se tornou responsável pela gestão financeira de sua Pasta e das secretarias de Cultura e de Esporte e Lazer, descartou uma privatização na gestão das escolas municipais antes do início do próximo ano letivo, em fevereiro de 2026.
Acho muito difícil que a gente consiga fazer um processo tão complexo assim para iniciar no inicio do ano que vem
A ideia partiu do prefeito Abílio Brunini (PL). Ele quer terceirizar a parte administrativa das unidades de ensino, como a direção, secretaria, manutenção e merenda, por exemplo. Já a parte pedagógica, como a coordenação, se manteria sobre administração da Prefeitura.
Segundo o secretário, o processo ainda está na fase inicial de estudos, por isso não deve haver tempo suficiente para já estar em vigência no início do próximo ano letivo.
“Não existe nenhuma empresa contratada e os estudos estão acontecendo. Acho muito difícil que a gente consiga fazer um processo tão complexo assim para iniciar no inicio do ano que vem”, disse Amauri à imprensa nesta quinta-feira (4).
“A gente está em uma fase incipiente, fazendo os estudos para verificar a possibilidade e, havendo ela, como seria feita a eventual terceirização para a área que não é pedagógica do ambiente escolar”, explicou.
Amauri ainda garantiu que os estudos ficam prontos neste mês de setembro e que rediscutirá com Abilio se fará seletivo de diretores ou não. Recentemente, Abilio afirmou que só faria esse processo seletivo em “último caso”, pois quer a terceirização como prioridade.
O ano letivo de 2026 nas escolas municipais deve iniciar em 2 de fevereiro.
Vídeo:
