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Servidor da AL é alvo de operação por suspeita de elo com tráfico



Um servidor da Assembleia Legislativa, que não teve o nome divulgado, foi alvo de busca e apreensão na manhã desta quinta-feira (14), durante a Operação Datar, que investiga a movimentação de R$ 185 milhões em lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. 
 

Ele tem movimentações suspeitas com os alvos principais da operação, mas somente isso

Segundo informações do delegado da Denarc (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), Eduardo Ribeiro, o servidor realizou movimentações suspeitas com um dos alvos da operação.
 
O valor da transação financeira envolvendo o servidor não foi informado. Após a obtenção dos dados, será analisada a participação dele no crime de lavagem de dinheiro.
 
“Temos que pegar esse material que foi apreendido e aí, a partir daí, verificar toda a questão. Ele tem movimentações suspeitas com os alvos principais da operação, mas somente isso. Então, a partir da busca e apreensão, os elementos serão colhidos, e aí haverá o desdobramento”, afirmou o delegado.

 
Ao todo, a operação cumpriu 67 mandados, incluindo sete mandados de prisão preventiva, 11 medidas cautelares diversas da prisão, 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, 19 ordens de bloqueio de contas bancárias e o sequestro de 16 veículos automotores.
 
O objetivo da investigação é apurar a movimentação de mais de R$ 185 milhões oriundos do tráfico de drogas em Mato Grosso. Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e Primavera do Leste, e nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
 
Segundo informações da Polícia Civil, além de uma empresa, 19 pessoas foram alvos após o registro de movimentações financeiras milionárias sem documentação que comprove a legalidade dos valores.
 
Operação Datar
 
A Operação Datar foi deflagrada na manhã desta quinta-feira nos municípios de Cuiabá e Primavera do Leste, e nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.
 
As ordens judiciais foram expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá.
 
A operação contou com o apoio de equipes da Diretoria de Atividades Especiais (DAE), com participação dos policiais da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor), da Delegacia Especializada de Meio Ambiente (Dema) e da Diretoria do Interior, com apoio da Delegacia de Primavera do Leste.
 
Os trabalhos também contaram com apoio das Polícias Civis de Mato Grosso do Sul e de São Paulo, por meio da Delegacia de Dourados (MS) e da Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de São José dos Campos (SP).
 
 
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