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Toda hora aparece gente querendo derrubar caixa do Estado


O governador Mauro Mendes (União) criticou, sem citar nomes, pessoas que tentam “derrubar” o caixa do Estado com o aumento de despesas. Ele aponta para o risco destas iniciativas levarem as finanças do Executivo a um novo caos, parecido com o que encontrou quando assumiu em 2019.

 

Tem gente que se incomoda em saber que o Estado está bem financeiramente, parece que quer ver ele de novo no caos

“Todo dia é uma briga aqui. Porque toda hora aparece gente querendo derrubar o caixa do Estado. Às vezes eu percebo que tem gente que se incomoda em saber que o Estado está bem financeiramente, parece que quer ver ele de novo no caos. E se nós errarmos nas decisões, vai para o caos rapidamente”, disse.

 

A declaração ocorreu durante a assinatura do contrato com o Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá, na última quinta-feira (5), no Palácio Paiaguás. Por meio desse contrato direto, o Estado ampliará em 75% o número de procedimentos ofertados pela unidade no Sistema Único de Saúde (SUS).

 

Segundo o governador, essa medida só foi possível devido à responsabilidade fiscal de seu governo.

 

“Só tem dinheiro pra fazer se tiver responsabilidade fiscal, que nada mais é gastar menos do que você ganha. E aí você tem dinheiro pra investir e para aumentar a compra de serviços, como fizemos aqui. O Estado tem condição de abarcar isso porque ele tem responsabilidade fiscal e controla os gastos todo dia”, afirmou.

 

Em 2019, Mendes recebeu o cargo do ex-governador Pedro Taques com problemas nas contas, o que o obrigou a realizar uma série de ajustes fiscais para cortar gastos.

 

O governador relembrou que, de seus seis anos de governo até o momento, três foram enfrentando dificuldades, pelos ajustes do orçamento e depois pela pandemia de Covid-19 em 2020 e 2021.

 

“Usamos o primeiro ano para pagar conta e tentar organizar o Estado. Depois 2020 e 2021 são dois anos de pandemia, então dos seis que estamos aqui, três foram culpados com esses dois grandes temas”.

 

“Mas hoje está em curso ações muito concretas, não só de obras e estamos caminhando na direção da reorganização do sistema de saúde, que é o principal objetivo e até o ano que vem, o que vai ser, talvez, o grande legado que vamos deixar”, encerrou.

 

 





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