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Vibradores, vulva de pelúcia e WhatsApp: a educadora sexual que defende direito ao prazer de mulheres da periferia



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Mulheres sorrindo e posando para foto em frente a cartaz do projeto Ana Autoestima; uma delas segura uma vulva de pelúcia
Legenda da foto, Ana Autoestima é uma personagem virtual criada para falar de sexo sem tabus com moradoras de favelas. Na foto, algumas mulheres por trás do projeto: Evelyn dos Santos (segurando uma vulva de pelúcia usada com fins educativos); a pedagoga Tayana Leôncio (dir.) e a educadora sexual Laura Ramos Tomás (segunda à esq.)

  • Author, Júlia Dias Carneiro
  • Role, Do Rio de Janeiro para a BBC News Brasil

Taís colocou sete filhos no mundo, mas só mais tarde passou a conhecer o prazer sexual. Diana não sabia que podia ter prazer sem depender do parceiro – até ganhar um vibrador. Evelyn passou por uma série de relacionamentos abusivos até aprender a identificar que aquelas situações não eram aceitáveis.

Moradoras do Parque Analândia, favela no município de São João de Meriti (RJ), na Baixada Fluminense, essas e outras mulheres da comunidade passaram a trilhar um caminho de descobertas e autoconhecimento já em idades maduras, depois de conhecerem a Ana Autoestima.

Ana, como chamam a “amiga”, é negra, corpulenta e estilosa. Usa óculos de aro preto, brincão, cabelo cheio e um blazer amarelo-manga. Seu rosto simpático está grafitado em um muro colorido no Parque Analândia, ao lado de outras figuras femininas com corpos de diferentes padrões e tons de pele.

No topo do painel, a frase: “Nunca deixe algo ou alguém apagar seu brilho”.



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