O vigilante Paulo César Moreira de Magalhães, de 52 anos, morreu na manhã de segunda-feira (19), 23 dias após ser internado em decorrência de um espancamento que sofreu durante um roubo na empresa em que trabalha, no Jardim Industriário, em Cuiabá.
Conforme a Polícia Civil, o outro vigia chegou ao galpão, por volta das 18h do dia 27 de abril, para substituir Paulo César, e o encontrou desacordado e ensanguentado.
Ainda de acordo com o registro da ocorrência, a vítima tinha ferimentos na cabeça, e estava com dificuldade de se comunicar. A suspeita é que ele tenha sido atingido com uma paulada, que resultou em um trauma cranioencefálico.
Logo a equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionado para socorrê-lo, e ele foi encaminhado ao HMC (Hospital Municipal de Cuiabá), onde morreu semanas depois.
Os ladrões roubaram diversos produtos, como sete rolos de fios, uma maleta com ferramentas diversas, o celular da vítima, um micro-ondas e uma motocicleta Honda CG 125 Fan vermelha.
Até o momento, os criminosos não foram localizados.
O caso é investigado.
Luto familiar
“Eu quero que o Governo venha nos ajudar a descobrir quem fez isso com meu irmão, porque não está sendo fácil para nós, a familia. Ele é um pai de familia, tem a esposa, os filhos dele, trabalhando honestamente. Nós estamos todos aqui angustiados, já choramos muito”, disse a irmã de Paulo César, Neide Moreira de Magalhães, dias antes dele morrer.
“Não está sendo fácil saber que meu irmão está morrendo, por causa desse homem que fez essa covardia. Isso é uma covardia, uma brutalidade sem limite fazer isso com um ser humano. Isso não parece com gente. Não sei nem com o que parece uma pessoa dessa. Não tem um pingo de temor de Deus no coração. Mas Deus não dorme”.
